terça-feira, 12 de junho de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um passeio pelas gírias (variante culta) através dos tempos

Ainda garoto, fui desprezado nos idos de 1920. Eu era um garoto de boa aparência, mas humilde. Fiquei triste. É fato, mas jurei me tornar uma pessoa importante e rica para nunca mais ouvir a fala daquela garota. Fiquei quase uma década me recuperando dessa malfadada sorte. Depois resolvi recuperar o tempo perdido e correr atrás de uma garotinha, uma menina bonita que eu conheci em um desses lugares que frequentava na época. Convidei aquela menina linda para assistir um filme, o sucesso do momento. Foi uma confusão. O pai dela não gostou nem um pouco. Fui repreendido. Só me esqueci da confusão dez anos depois. Esperei muito tempo. Não seria fácil enamorar-se daquela moça maravilhosa. Ela não esqueceu a discussão. Eu já estava ficando velho, mas ainda era moderno e bastante agradável, um sujeito apresentável. Além do mais, meu amigo, nos anos 60 eu não era mais pobre. Era um homem de boa aparência, tinha um carro potente, muito bom. Desses de fazer qualquer moça apaixonar-se. E uma coisa era certa, tinha autoestima era moderno. Resolvi sair e conquistar uma bela mulher. Estava interessado em uma mulher de boa índole e era homem de assumir meus compromissos. E naquela de estar pronto para um relacionamento, fiquei na maior tristeza. Mai 10 anos, meu amigo, desisti da moça bonita que com o passar dos anos já estava um pouco envelhecida, quase sem beleza. Não era mais aquela mulher linda. E eu ainda era bonito. Era de se admirar. Estava interessado em uma mulher bonita. De verdade, pode acreditar! Tentei convencê-la. Que dificuldade! Eu estava enganado. Ela não gostou da conquista. Dei-me mal. Foi horrível: ela me chamou de velho e se foi. Acabou. Enveredei pela política. Tornei-me insensível, fiquei amargo, só pensava em responsabilidades. Deixei de ser aquele homem agradável que vivia o amor com a maior intensidade. Nem me importava com as coisas do coração. Meu negócio era dinheiro, muito dinheiro, o que me agradava muito. Entrei contrariado nos anos 80, meio depressivo, entreguei-me completamente para o mundo frágil dos negócios, preocupado com as aparências, vendo a beleza passar no movimento daquelas meninas de calcinhas pequenas. Que bonito! Como me senti fora da moda! Chegaram os anos 90 e eu decidi acordar para a vida. Nas ruas, os jovens com os rostos pintados faziam pressão. Já aposentado, por pouco levaria a pecha de homossexual. As meninas da minha turma envelheceram. Fiquei muito confuso. Passei muito tempo refletindo. Vou investir totalmente em outro relacionamento. Estou disponível e vou mostrar através do meu olhar, pensei consciente, quis deixar de ser um irresponsável e parti para a conquista. Não queria mais me dar mal. Descobri que relacionamento sem compromisso não dá certo. Chega de irresponsabilidade e de vadiagem. Encontrei uma boa garota e fui falar com ela. Sou um bruto. Estava convencido. Vestido como um mocinho rico à procura de uma mocinha bonita e bem arrumada que se interessasse por mim, fui à conquista. Não sou nenhum pedófilo, mas resolvi conquistar a primeira garota que me desse atenção. Estava disposto a gastar. Que azar! Fui ridicularizado! Muito interessado, envolvi-me com uma mulher não muito bonita e de caráter duvidoso. A essas alturas da vida, não poderia escolher muito. O que pode querer um velho rico e solitário? Também não estava a fim de qualquer mulher. Estava me sentindo muito mal. Meio encabulado, não hesitei, cheguei até a mulher. A infeliz, chamou-me de velho. Desatento ainda pensei que fosse elogio. Não desisti. É mesmo o fim do século. Desorientei, quando um conquistador jovem chegou de lado e falou: “Aí, senhor, valeu! Vá se embora que eu vou sair com a meretriz”. Já era demais! Outra rejeição, esse coração antigo não agüentaria. Viajei no tempo... Tchau!...


Albertina Francisca da Silva Rezende Turvelândia – GO.
Valdirene Rosa do Nascimento Hora Estevam – Jataí - GO.
Carla Pereira de Oliveira – Quirinópolis – GO.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

texto enpregando as palavras: muxuango, hermeneuta,vituperado, defenestração, perfunctório, falácia, ignóbil, sibilino, uxoricídio, apoplexia.

Novodiscurso do Deputado Ancinho por novas palavras

Senhores e senhoras venho por meio desta apresentar para vocês o Muxuango, um documento muito importante que poderá mudar de vez o hemeneuta que atrapalha as campanhas políticas, por causa dele existem inúmeras vituperados mundo afora, precisamos pensar na defenestração que este documento pode causar. Ontem recebi em meu gabinete uma senhora muito falácia, que se preocupava só em ir ao perfunctório e não possuia nenhum ignóbil em sua fala e foi recebida com toda cerimônia por sibilino que gostaria de resolver o problema do bairro del, um uxoricídio coletivo e trouxe uma nova apoplexia para este congresso resolver.


Assim sendo tornaremos esse documento efetivado pela Câmara dos Deputados deste Estado.

Valdirene Rosa do Nascimento Hora Estevam
Carla Pereira de Oliveira
Natália Costa Resende Pacheco
Loira Terezinha D. Z. de Sousa
Junia da Costa Madureira
Débora Pereira da Costa
Maria de Lurdes Soares de Sousa

sequência didática do filme vida Maria

7º ano

Conteúdos : Elementos da narrativa, pontuação, tipos de discurso.
Objetivos: *Compreender a importância da relação familiar na formação do ser humano;
*Identificar no filme os elementos da narrativa;
*Identificar os tipos de discurso utilizados e a pontuação utilizada;
*Produzir uma sequência final para a histtória.

Material necessário: curta vida Maria, quadro-giz, oralidade.

Sequência 01

Considerações a serem observadas no filme;
Assistir o filme: vida Maria;
Debate sobre o filme;
Observações a respeito do cenário e contextualizá-lo com a vida da personagem principal;
Questionar os alunos sobre a importância da família na formação do ser humano.

02 passo

Em dupla os alunos criarão um diálogo para os personagens;

03 passo

Sistematizar o conceitoo de discurso direto, indireto e pontuação;

04 passo

Voltar ao filme para alencar as características da narrativa;

05 passo

Produção se um final diferente para o filme/ uma quebra de expectativa;

Avaliação:

Exercícios aplicados no decorrer da sequência, produções, participação em aula.